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Mostrando postagens de outubro, 2024

População da periferia denuncia a concessionária Águas de Manaus

No dia 23 de outubro, o Fórum das Águas esteve no Bairro Cidade Nova para promover uma Oficina sobre o Direito à Água e Saneamento, realizada na Igreja São José de Anchieta. O evento contou com a presença da comunidade local, representantes comunitários e diversas organizações envolvidas na defesa e na promoção da universalização desse direito. O direito humano ao acesso à água e ao saneamento é um direito fundamental e universal, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2010. A ONU reconhece que garantir água potável e saneamento básico é imprescindível para o pleno gozo da vida e de todos os outros direitos humanos. O direito humano ao acesso à água e ao saneamento garante que todos possuam quantidade adequada de água para suas necessidades pessoais e domésticas, visando o bem-estar das gerações atuais e futuras.   Enquanto que o direito ao saneamento proporciona privacidade e dignidade para todos os cidadãos, independente de raça, cor, religião e classe social.  

Fórum das Águas realiza oficina sobre o direito à água no bairro Cidade Nova

No dia 23 de outubro, o Fórum das Águas do Amazonas realizou uma oficina na comunidade São José de Anchieta, no bairro Cidade Nova, zona norte de Manaus. A iniciativa teve como objetivo promover os direitos humanos à água e ao saneamento, levando informações sobre a situação destes serviços na cidade. Também ensejou criar um espaço coletivo para que os moradores expressassem as suas impressões sobre o desempenho da concessão privada ao longo dos últimos 24 anos de privatização. O encontro foi bem participativo e deu voz aos moradores presentes, que reclamaram da falta de água no bairro e da má qualidade dos serviços prestados pela empresa Águas de Manaus (Grupo Aegea Saneamento). Segundo os participantes, há situações em que os moradores não permitem a ligação do abastecimento de água devido às elevadas tarifas cobradas, preferindo abrir poços artesianos para suprir a necessidade básica de ter água para beber. Registrou-se também uma grande preocupação dos moradores em relação à falt

Tribuna das Águas inicia Pós-Fospa denunciando o descaso com as águas e florestas

No dia 19 de outubro, o Fórum das Águas do Amazonas promoveu a 6ª Edição da Tribuna das Águas, denunciando a falta generalizada de cuidado com os corpos hídricos e a ausência de políticas públicas de preservação das florestas amazônicas. A Tribuna das Águas aconteceu no Parque Municipal Pontes dos Bilhares , zona centro-sul de Manaus, em parceria com as organizações que participaram do Fórum Social Pan-amazônico (FOSPA), nas cidades bolivianas de Rurrenabaque e San buenaventura, entre os dias 12 e 15 de junho do corrente ano. Representantes de diversas organizações e movimentos sociais fizeram uso da palavra, trazendo à tona problemas socioambientais vividos na cidade de Manaus e na Amazônia. Foram eles: a Comissão Pastoral da Terra, o Serviço Amazônico de Ação, Reflexão e Educação Socioambiental, a Rede Eclesial Pan-amazônica, o Movimento Salve o Parque dos Bilhares, a Central de Movimentos Populares, o Instituto Sumaúma, a Articulação de Mulheres do Amazonas, o Conselho Regional de

Do Fórum das Águas do Amazonas à sociedade e tomadores de decisão

A Amazônia e o Pantanal, biomas essenciais à vida do planeta, estão à beira do colapso. As regiões sofrem impactos devastadores sobre a biodiversidade, os serviços ecossistêmicos e as populações humanas, especialmente entre os grupos sociais mais vulneráveis. Dados recentes do MapBiomas revelam uma retração alarmante na superfície de água desses biomas. A Amazônia, que concentra mais da metade da água superficial do Brasil, perdeu 3,3 milhões de hectares de superfície de água em 2023, em comparação ao ano anterior. O Pantanal, por sua vez, enfrenta uma das piores secas da história, com uma redução de 61% da sua superfície de água em relação à média histórica, resultando em apenas 2,6% de seu território coberto por água. A perda dramática de água está diretamente ligada a políticas e agendas antiambientais que produzem desmatamento e queimada em larga escala e intensificam o avanço das mudanças climáticas. Neste momento, milhares estão em busca de socorro médico para respirar melhor, re