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Mostrando postagens de setembro, 2023

Águas de Manaus produz cidadãos de segunda classe

  Em Manaus, o processo de privatização dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário ocorreu em julho de 2000. O Ministério Público e outras organizações da sociedade civil denunciaram as irregularidades, mas não conseguiram interromper esse processo, uma vez que os gestores públicos estavam obcecados pela ideia e fascinados com as supostas vantagens do negócio. As metas firmadas foram de grande importância para convencer a população de que o negócio seria benéfico para Manaus. Segundo essas metas, hoje toda a cidade teria acesso à água potável de forma regular e de boa qualidade. O sistema de esgotamento sanitário também estaria quase universalizado, com uma cobertura de 90% da cidade. Essas metas, porém, eram somente estratégias de persuasão visando quebrar a resistência do manauense. Ao longo dos últimos 23 anos, a concessão do saneamento vem dividindo o território urbano em três categorias de acordo com a prestação dos serviços: aquele que possui os serviços de

DPE pede R$ 2 milhões da Águas de Manaus por desabastecimento

  MANAUS – A DPE-AM (Defensoria Pública do Amazonas) ajuizou, nesta quarta-feira (23), ação civil pública contra a concessionária Águas de Manaus pedindo indenização de R$ 2 milhões, a título de reparação por danos morais, em razão do  desabastecimento de água que atingiu diversos bairros da capital amazonense  entre os dias 21 e 23 de julho deste ano. Na ocasião, o serviço foi interrompido em uma sexta-feira  por falha no abastecimento de energia  nas estações de tratamento de água 1 e 2, na Ponta do Ismael, no bairro da Compensa, zona oeste. A falha na energia foi corrigida horas depois, mas um vazamento em tubulação na casa de bombas da estação 1 provocou o prolongamento da falta de água por mais dois dias. De acordo com o defensor público Christiano Pinheiro da Costa, informações enviadas à Defensoria pela Águas de Manaus e pela Amazonas Energia indicam que a interrupção do fornecimento de água por três dias decorreu da falha interna da concessionária de água e, por isso, “ens

Manaus: Grito dos excluídos reivindica direitos básicos

  Nesta quinta-feira, 7 de Setembro, a Arquidiocese de Manaus promoveu o 29º Grito dos Excluídos, em sintonia com as igrejas de todo o Brasil. A iniciativa aproveitou a data da comemoração da Independência política do Brasil para reivindicar dos poderes públicos a implantação de direitos básicos que são ignorados em todo o território nacional. A violação desses direitos tem gerado um exército de brasileiros desamparados e agredidos na sua dignidade de pessoas e cidadãos. O evento começou no Centro de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, com uma celebração eucarística presidida pelo Cardeal Leonardo Steiner. Na ocasião, centenas de pessoas rezaram pelo Brasil, lembrando diversas situações que afligem a população, como a falta de saúde, educação, cultura, emprego, moradia, terra, saneamento básico, etc. Todas essas situações afetam a qualidade de vida de milhares de brasileiros, enfraquecendo também a democracia e a independência da nação. Depois da celebração os participantes

Fórum repudia resultados da CPI da Águas de Manaus

Nessa quinta-feira (24 de agosto), o Fórum das Águas realizou um ato de repúdio aos resultados da CPI da Águas de Manaus, que visava investigar as irregularidades da empresa que administra os serviços de água e esgoto na capital amazonense. O evento contou com a participação de membros do coletivo, que se reuniram para destacar as contradições do inquérito realizado pela Câmara dos Vereadores de Manaus nos meses de março, abril e maio. As investigações terminaram a partir de um acordo entre a Comissão de investigação e a empresa Águas de Manaus, mas o acordo ainda não foi cumprido. Diversos encaminhamentos da CPI foram rechaçados pela organização, dentre eles a omissão dos vereadores, que não responsabilizaram nem puniram a empresa pelas irregularidades constadas na realização dos serviços. Estranhamente, apenas uma visita técnica foi realizada em toda a cidade, no conjunto habitacional Renato Souza Pinto, confirmando graves problemas nos serviços, como falta de abastecimento, má quali