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Mostrando postagens de janeiro, 2023

Audiência Pública - Iranduba grita, não ao lixão!

Os rios, mananciais de água doce do Amazonas e as vidas de comunidades ribeirinhas inteiras do município de Iranduba, no Amazonas, serão afetadas, caso chegue esse aterro sanitário por lá. Há um grande temor no ar em perder plantações, terras e modificação do clima natural, no local, com um lixão que vai de Manaus. A luta que envolve manifestações, processos judiciais e o interesse de grandes empresários e políticos do estado ocorre há tempos e ainda não há conclusão definitiva. E pelo jeito há um descaso à posição contrária da comunidade a essa brutal agressão ao meio ambiente e as vidas que lá habitam.  A instalação de um aterro sanitário precisa ser profundamente e amplamente discutida, estudada, pesquisada, analisada a fim de que se garanta a vida. Em novembro de 2021, apesar da obra estar sendo projetada desde 2017 pela empresa Norte Ambiental, no dia 27 de novembro, o Instituto de Proteção Ambiental da Amazônia (Ipaam) realizou uma audiência pública para apresentação dos

Professores universitários lançam manifesto em defesa do acesso ao saneamento básico.

https://www.holofotenoticias.com.br/eco/professores-universitarios -lancam-manifesto-em-defesa-do-acesso-ao-saneamento-basico Professores universitários divulgaram um manifesto em defesa do acesso ao saneamento básico e contra a privatização do serviço no Brasil. Leia a seguir a íntegra do documento e os signatários do texto:  “Manifesto Acesso ao saneamento é direito humano" Nós, acadêmicos com décadas dedicadas ao estudo e acompanhamento de políticas públicas, atentos ao momento atual vivido pelo país e preocupados com narrativas enviesadas que vêm sendo veiculadas por grupos vinculados às forças de mercado, vimos a público manifestar nossa visão sobre a crítica encruzilhada que se apresenta ao setor de saneamento. Temos observado uma verdadeira obsessão, por parte dos mencionados grupos e com reverberação por grande parcela da mídia tradicional, de defesa intransigente do chamado novo marco do saneamento básico, aprovado em 2020 com o apoio decisivo da equipe econômica ultra

Lixão no Iranduba ??

  Foto Arquivo: Fórum das Águas Os rios, mananciais de água doce do Amazonas e as vidas de comunidades ribeirinhas inteiras do município de Iranduba, no Amazonas, serão afetadas, caso chegue esse aterro sanitário por lá. Há um grande temor no ar em perder plantações, terras e modificação do clima natural, no local, com um lixão que vai de Manaus. A luta que envolve manifestações, processos judiciais e o interesse de grandes empresários e políticos do estado ocorre há tempos e ainda não há conclusão definitiva. E pelo jeito há um descaso à posição contrária da comunidade a essa brutal agressão ao meio ambiente e as vidas que lá habitam. A instalação de um aterro sanitário precisa ser profundamente e amplamente discutido, estudado, pesquisado, a fim de que se garanta a vida. Em novembro de 2021, apesar de a obra estar sendo projetada desde 2017 pela empresa Norte Ambiental no dia 27 de novembro, o Instituto de Proteção Ambiental da Amazônia (Ipaam) realizou uma audiência pública para a

Em Manaus, saneamento privatizado ameaça os pobres

As tarifas elevadas de água e esgoto dificultam o acesso dos mais pobres a esses serviços. É uma fraude anunciar que chegamos à universalização desses serviços, sem considerar as condições econômicas e sociais das populações mais vulneráveis. Mesmo com esses serviços disponíveis, essas populações não acessam aos serviços por possuírem reduzido poder econômico. Muitas vezes há disponibilidade de redes locais, mas não há acessibilidade financeira dos consumidores. Outras vezes há disponibilidade de redes, mas os mais pobres recebem serviços de segunda categoria. Diante dessas condições, qualquer anúncio de universalização constitui uma fábula ou uma fraude. Vivendo em tal cenário, Manaus anseia por uma verdadeira universalização dos serviços de água e esgoto, uma universalização sem exclusão nem discriminação, que alcance as periferias e todas as comunidades e populações vulneráveis. Os 22 anos de privatização não foram suficientes para a realização desse anseio. Sob o domínio dos grande

Fórum das Águas formaliza reclamações contra Águas de Manaus no Procon-AM

Foto: Arquivo Sares O Fórum das Águas/Sares leva demandas das comunidades de Manaus ao Instituto de Defesa do Consumidor do Amazonas - Procon-AM (13/12/2022). Representando a instituição, as chefes do Jurídico e do Atendimento do Procon/AM, Luciana Oliveira e Yasmin Freitas, respectivamente, trataram das situações relatadas e receberam informações do Coletivo. O coordenador do Fórum das Águas, padre Sandoval Rocha, iniciou as falas apresentando o propósito da reunião e o trabalho junto às bases comunitárias realizado pelo grupo, no sentido de empoderar a população quanto ao direito à água e ao saneamento como um todo. Mercy Soares leu a integralidade do documento levado ao Procon com a exposição sobre a temática e a relação de sete pontos para serem discutidos com o instituto. Foto: G1 Amazonas  A advogada Meg Rocha fez ponderações pontuais sobre a atuação do Fórum da Águas e a necessidade de levar conhecimento à população sobre seus direitos e garantias ao acesso à água. Ela sol

Fórum das Águas se despede de Menabarreto

No dia 29 de dezembro, o Fórum das Águas, em parceria com o SOS Encontro das Águas, promoveu celebração de despedida do ativista Menabarreto no Encontro das Águas do Rio Negro com o Rio Solimões. Na ocasião, estiveram presentes representantes da Universidade Federal do Amazonas - UFAM e outras entidades que conheceram e trabalharam com o médico. Menabarreto realizou intenso ativismo pela interiorização do curso de medicina da UFAM no Estado do Amazonas e realizou diversas intervenções sociais pela melhoria da qualidade de vida da população amazonense. Junto ao Fórum das Águas, o ativista defendeu a necessidade de uma representação no Conselho Estadual de Saúde. Além disso, ele se manifestou em diferentes ocasiões pela universalização dos serviços de saneamento na capital amazonense. Foto: Valter Calheiros Menabarreto Segadilha França promoveu e defendeu a consolidação do Sistema Unico de Saúde como forma de atender a população mais pobre. Grande crítico da privatização dos serviços de