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Mostrando postagens de outubro, 2022

Prêmio Lúcio Costa condecora boas práticas nas áreas de mobilidade, saneamento e habitação.

Lançado em 2015, o prêmio presta homenagem ao arquiteto e urbanista Lucio Costa (1902-1998), referência na arquitetura moderna brasileira e criador do Plano Piloto de Brasília. A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados escolheu as personalidades e entidades que serão agraciadas com o Prêmio Lúcio Costa 2022 de Mobilidade, Saneamento e Habitação. A solenidade será realizada no dia 9 de novembro. A premiação contempla três entidades e três personalidades que têm desenvolvido trabalhos que melhoram a vida dos cidadãos, nas áreas de mobilidade, saneamento e habitação no Brasil. Serão agraciados nesta edição: Categoria Personalidades O  coordenador-geral do Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento, Marcos Helano Fernandes Montenegro, indicado na categoria Saneamento pelos deputados Joseildo Ramo. Alexandre Padilha (PT-SP) e José Ricardo (PT-AM); O ex-ministro de Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas, indicado na categoria Mobilidade pela deputada Carla

Coletivo Fórum das Águas inicia formação sobre saneamento básico nas comunidades

Crédito: Fórum das Águas/Divulgação Com a proposta de levar informação e formação sobre aspectos do abastecimento de água e esgotamento sanitário em Manaus, o coletivo Fórum das Águas realizou o seu primeiro encontro itinerante na comunidade João Paulo II, bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus, na manhã desta terça-feira, 18.10, na sede da Igreja Pentecostal Arca da Aliança.  Durante o encontro, foram apresentados os conceitos de saneamento básico (água potável, esgotamento sanitário, rede de drenagem e resíduos sólidos), importância e histórico do serviço em Manaus, além de informações sobre educação ambiental sanitária com exemplos de diferenciação de itens que são classificados como recicláveis e os que são considerados rejeito.  “O acesso ao saneamento básico é um direito constitucional porque garante dignidade ao cidadão, promove a saúde e previne doenças. A Água é um direito humano, já reconhecido pela ONU”, afirmou o coordenador do Serviço de Ação, Reflexão e Educação

Adutora rompe pela segunda vez no mesmo local

 SERVIÇOS MAL FEITOS FONTE: AGEMAN A empresa Águas de Manaus (Aegea Saneamento e Participações) novamente demonstra a sua ineficiência diante do rompimento de uma adutora na mesma localidade, em um intervalo de 4 anos. O rompimento aconteceu no dia 13 de outubro, no bairro Gilberto Mestrinho, na zona leste de Manaus, cuja população sofre com os serviços insatisfatórios da concessionária.  Não se trata de um acidente, mas de uma gestão empresarial que evita gastos para o bem da empresa às custas de serviços mal feitos. Quem sofre é a população!  O caso chamou a atenção da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), que exige uma explicação dos empresários. O fato gerou desabastecimento e alagou vários imóveis localizados nas ruas Fortaleza e Londres, produzindo danos materiais para os moradores. A Agência Reguladora frisa que em fevereiro de 2018 ocorreu um caso semelhante e na mesma localidade. A atuação da empresa vem sendo criticada ao longo do

Adutora rompida prejudica população manauara

 INICIATIVA PRIVADA A falta de água causada por rompimentos de adutoras é uma marca registrada da gestão dos serviços de abastecimento de água em Manaus. A iniciativa privada, que é representada atualmente pela concessionária Águas de Manuas, assumiu os mencionados serviços há mais de 20 anos, prometendo resolver o problema do desabastecimento na cidade, mas até hoje não cumpriu com o contrato assinado em julho do ano 2000. O abastecimento é deficitário em várias partes da cidade e não existe em outras, principalmente nos bairros periféricos. De acordo com site local , o rompimento de uma adutora de distribuição de água na zona centro-sul afetará neste fim de semana o abasteciimento de seis bairros e um conjunto habitacional. O vazamento ocorre na Avenida Marciano Armond, no bairro que por coincidência se chama Cachoeirinha. Serão afetados os bairros Japiim, Raiz, São Francisco, Japiinlândia, São Sebastião, Petrópolis e o Residencial Jardim Petrópolis. Os serviços de abastecimento de á

Campanha Vatapá Buraco!

 SANEAMENTO ABANDONADO O coletivo Minha Manaus lançou uma campanha para evidenciar o descaso com que o poder municipal tem tratado a cidade. Essa atitude é ilustrada pela cratera urbana feita pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINF), que completa cinco meses de existência. A cratera foi cavada em pleno centro da cidade, provocando confusão no caótico trânsito manauara e gerando perigo para os que passam na Avenida 7 de Setembro. . Esse caso é somente um exemplo da falta de atenção do poder municipal para com os serviços essenciais de Manaus. Há casos em que a Prefeitura entrega os serviços à iniciativa privada (abastecimento de água e esgotamento sanitário) e outros em que o próprio poder público responde pelas demandas, mas o resultado é o mesmo: a ineficiência, a exploração e o sofrimento. No caso do abastecimento de água e do esgotamento sanitário, os serviços estão privatizados a mais de 20 anos, mas têm obtido constantemente um baixo desempenho no ranking nacional. O

Tese de Doutorado da FADISP aborda precariedade do saneamento em Manaus

 ESPOLIAÇÃO HÍDRICA A professora Carla Cristina Alves Torquato Cavalcanti defendeu tese de doutorado na Faculdade Autônoma de São Paulo (FADISP), mostrando a precariedade do sistema de abastecimento de água em Manaus e a exploração da população manauara imposta pelo mercado da água, que é representado pela concessionária Águas de Manuas (Aegea Saneamento e Participações). A professora expôs a sua pesquisa para a Banca de Defesa de Doutorado no dia 25 de agosto , tendo como título, "A espoliação hídrica na cidade de Manuas: entre a ilusão do excesso e a realidade da privação". A docente enviou um texto para o Blog do Fórum das Águas destacando os principais aspectos da sua investigação acadêmica. Abaixo, leia o texto da professora que resume a sua tese. O precário acesso à água potável, especialmente para os vulneráveis urbanos, está intimamente ligada aos processos que caracterizam o mundo moderno: cidades superlotadas que sofrem com a falta de urbanização; formas complicadas