Na exposição, o Fórum das Águas destacou que os bens comuns (água, cidades, flerestas, biodiversidade) estão sendo expropriados pelas grandes empresas privadas em beneficio do mercado financeiro e dos seus acionistas. O coletivo abordou a má gestão dos serviços de água e esgoto no período da concessão que já provocou duas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI 2005 e CPI 2012) na Câmara dos Vereadores de Município para investigar o baixo desempenho das empresas. Atualmente há esforços que visam instaurar a 3ª CPI, para investigar a precariedade dos serviços, que estão entre os piores de Brasil (Instituto Trata Brasil).
Depois da privatização, as tarifas cobradas pelos serviços passaram ser as mais caras da região amazônica, mesmo não havendo esgotamento sanitário na maior parte da cidade. As periferias e bairros pobres de Manaus recebem serviços precários e a interrupção do serviços é uma constante em toda a cidade. Também há fortes queixas ao fato de as redes desses serviços serem ampliadas com recursos públicos e entregues gratuitamente à empresa para que ela tão somente administre o empreendimeto e obtenha lucros às custas da extração de recursos naturais e da exploração da população local.
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